No alto daquela janela distante...
sinais que o dia vai chegar...
enquanto a noite de madrugada longa se vai...
E mesmo que o sol cansado...
teime em não acordar do seu sono profundo...
uma chuva de águas repetidas...
irá cair acompanhada de ventos cantadores...
entrando pela vidraça imaginária...
que se abriu nas tormentas da noite...
molhando o corpo de prazer...
embaralhando mais os pensamentos...
descolorindo em tons de arco-íris...
a face que sorri com os olhos cor de mar...
multiplicada em reflexos de fotografias...
que o tempo um dia apagará...
mas... que viverá para sempre...
como uma [pequena estrela de vidro]...
quietinha no canto de uma janela...
esperando a luz do sol em uma noite de luar...
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