quarta-feira, 11 de abril de 2012
Infinitas indagações!!!
Infinitas indagações!!!
Caminho no deserto de uma praia enluarada ouvindo o barulho do mar...
escrevo na areia fria palavras sombrias que são apagadas pelas ondas...
e escuto a melodia de uma triste canção que embala o meu ser...
A noite traz em [si] um tom silencioso e uma cor prateada...
mas não consigo me livrar dos soturnos pensamentos...
que na minha mente dançam em círculos de paralelas criando enredos...
Sou um ser insensato e inquieto bebendo doses de ansiedade...
ondulando em ondas de sorrisos e choros de lágrimas no rosto sereno...
enquanto brigo com medos estranhos que habitam dentro de mim...
Medos que me bloqueiam e me impedem de sentir o prazer de viver...
mesmo quando sinto que são imensos e fiéis os meus sentimentos...
sigo mergulhando em abismos de [infinitas indagações]...
E quando no céu a sombra de uma lua morta me cobre de prata...
procuro a meia noite do sol e me envolvo em nuvens escuras...
sentindo o frio da solidão congelando o meu resto de alegria...
Sou uma prisioneira entre grades de vidro e labirintos esfumaçados...
buscando em meu negro humor uma fresta para a luz do amanhecer...
enquanto o sorriso foge e uma lágrima esconde a minha dor...
Viajando em palavras [roubadas] percorro trilhas no mundo imaginário...
mundo de realidades fantasiadas com a ilusão da infinitude...
onde o encontro de desencontro acontece no eco que se faz do silêncio...
Vou me perdendo e perdida de mim mesma não me encontro...
sou um ser invisível aos meus próprios olhos...
vigiada por fantasmas de gente que me seguem e riem da minha fraqueza...
Fotomontagem - Tina2012... Imagem by Google
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