domingo, 11 de abril de 2010

Delírios...



Delírios...


Sombra escura... em uma noite de alegria triste...
Flores brotando nos desertos... de ventos sofridos...
Noite negra na minha alma... fonte de ilusões...
Sepultura de terra fria... debaixo de um céu cinzento...
Fogo que consome... os desejos recatados...
Silêncio de relva molhada... com cheiro de flores mortas
Gritos de aves noturnas... que choram a solidão...
Castellos fechados... lúgrubes lugares de sonhos desfeitos...
Mar de ondas assombradas... que se derramam na triste praia...
Esse vai e vem... vem e vai... me entorpece... assim assim...
Tempestades... ventos... voz da morte... sons de uma dor...
Trovões e relâmpagos... em desassossego nas nuvens...
Arvores em florestas noturnas... com iluminação macabra...
Sinos que tocam na partida... os sons do lamento...
Um toque triste e ritmado... em desacordo com a vida...
Vida... miserável e triste... de aventuras não vividas...
E Ela chega de mansinho com suas asas negras... e sacode esse corpo...
Trazendo o fogo de um vulcão inquieto... mostrando o seu poder...
Mas... não quero ir agora... não quero me perder... nos horrores da terra fria...
Quero ainda... céu azul... brisa suave... e mar de águas cristalinas...
Aquela lua sempre redondinha... no céu da minha vida...
Aquele sol mais brilhante... que vem sempre me acordar...
Jardins de flores do campo... com teu cheirinho no ar...
Melodia de um solo... que me faz... assim assim,,, ficar...
Vem meu amigo imaginário... sei que tu me entendes...
Vem... não deixa... Ela me levar...
Foto/montagem Tina

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