segunda-feira, 31 de maio de 2010

Asas Feridas...


Chegou o tempo de ficar no meu tempo... e dar um tempo ao teu tempo...
Recolher as asas nesse tempo... e me guardar em sentimentos meus...
As asas feridas querem um tempo para a cura... das coisas do tempo...
Tempo de ficar quietinha... mantendo as asas seguras... juntas ao corpo gelado que só quer calor...
Quem sabe um dia as abrirei de novo... e levantarei vôo rumo ao sol...
Acreditemos que... ainda não é o tempo do meu tempo no teu tempo...
Palavras são suficientes para sentir... que já não existe o tempo de ficar assim...
Confiando que o sol irá brilhar sempre... e que o vento do mar levará os nossos recadinhos...
Nesse tempo do agora... as asas ficarão quietas e seguras... na espera do tempo certo...
Não és Senhor de um só reino... és viajante errante e sem raízes...
Teu Castello é a estrada... teus sonhos as coisas que tanto amas...
Tua guerra é eterna... e tua melodia será sempre "immortal"...
A seiva da tua vida... é bebida em palavras... escritas... faladas e cantadas... na alquimia dos mistérios...
Teus desejos e sonhos... são vivenciados em grandes vôos da imaginação...
És feliz com o caminho escolhido... porque foi o teu desejado sempre...
Tens dentro de ti a essência da vida... da liberdade... e do destemor...
No teu tempo do teu jeitinho... terás bastante tempo para o prazer...
No meu tempo do meu jeitinho... cuidarei das minhas asas feridas e voarei...

Fotomontagem - Tina/maio2010 - Imagem by Google

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